Dia 19/10/2009 – 32 exoplanetas foram descobertos pela ESO. Com isso chega a 400, o número de planetas conhecidos fora do Sistema Solar.
Astronomia: descoberto sistema solar parecido com o nosso
O facto de estes dois planetas gigantes descobertos, parecidos com Júpiter e Saturno, estarem afastados da estrela do novo sistema é o factor de identificação com o sistema solar em que a Terra se insere. Nós estamos a descobrir cada vez mais planetas e o objectivo é encontrar um parecido com a Terra, diz Nuno Santos. Muitos planetas gigantes descobertos até agora orbitam muito perto da estrela, estes planetas estão longe da estrela, em contraposição com os outros já descobertos, explica.
Os cientistas britânicos que anunciaram a descoberta acreditam que será difícil detectar um planeta parecido com a Terra neste novo sistema, uma vez que ele está muito longe, o que dificulta a observação de planetas pequenos.
Apesar de já terem sido descobertos cerca de 300 sistemas extra-solares, só perto de dez por cento destes é que abrigam mais do que um planeta.
Nuno Santos acredita que caminhamos para a descoberta de planetas semelhantes ao planeta azul. Temos em curso um projecto de um instrumento que vai ser colocado nos telescópios da ESO [European Organisation for Astronomical Research] e que vai permitir a descoberta de outros planetas, referiu.
O sistema OGLE foi descoberto através da técnica das lentes gravitacionais, em que a variação de brilho observada numa estrela permite descobrir o que passou por detrás dela, chegando-se, assim, à descoberta de novos planetas. Os cientistas ingleses acreditam que com o avanço tecnológico será possível descobrir mais sistemas planetários.
Esta técnica das lentes gravitacionais já descobriu alguns planetas mas realça também a "técnica dos trânsitos", que detecta a sombra do planeta quando este passa em frente a estrela que orbita, e a da "velocidade radial", que mede as variações na velocidade com a qual a estrela se afasta ou se aproxima de nós - esta última é a responsável pela descoberta de mais planeta
JOSÉ COSTAAstronomia no ZêniteO Universo é tudo para nósNOVAS GALÁXIAS DESCOBERTASCientistas descobrem três antigas galáxias no fundo do universo: PARIS (AFP) - Uma nova população de galáxias, até então desconhecida, pode existir nos confins do universo, a uma distância tal que a luz teria levado mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós, revelou um estudo publicado no "Astrophysical Journal" de quarta-feira. Se existir realmente, significará que estas três antigas galáxias se formaram na tenra juventude do Universo, então com apenas 500 milhões de anos, ou seja, menos de 4% de sua idade atual, declarou a equipe internacional de astrônomos, que conta com a participação do francês Jean-Paul Kneib, do Laboratório de Astrofísica de Marselha (CNRS). Segundo eles, 300 mil anos após o Big-Bang, o universo em expansão se tornou transparente à irradiação luminosa, mas nenhuma estrela brilhava ainda - motivo pelo qual essa época é chamada de "idade das sombras". A descoberta das primeiras estrelas e galáxias que brilharam é um dos grandes objetivos dos cientistas, mas como os atuais telescópios não permitem isto, recorrem a técnicas que se baseiam em fenômenos naturais e nas leis fundamentais da física. Uma destas técnicas, que permitiu a possível descoberta das três galáxias, utiliza um efeito conhecido por miragem cósmica, segundo o qual a luz procedente de um objeto é desviada por um campo gravitacional. Por meio desta técnica, a equipe identificou, após três anos de observações com o telescópio Keck, situado no Havaí, as galáxias a 13 bilhões de anos-luz da Terra |
+ Ir direto aos planetas |
Na década em que Plutão foi descoberto (1930), pensava-se que Saturno era o único planeta com anéis. Somente em 1977 os anéis de Urano seriam descobertos, seguidos pelos de Júpiter (1979), e os de Netuno (1989). Nessa época também não se conhecia o Cinturão de Kuiper, ou outro anel de asteróides além da órbita de Netuno. E os astrônomos sequer suspeitavam que o número total de satélites passaria de cem.
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Nossos conhecimentos se aprimoram muito mais rapidamente que o sistema de ensino é capaz de absorver. É errado, mas ainda se diz que os planetas se movem em órbitas circulares, igualmente distribuídas sobre um plano imaginário, com o Sol no centro.
Vivemos num intrincado conjunto de corpos celestes que muitas vezes desafiam nossas tentativas de classificação. Nós os chamamos de planetas (sejam rochosos, gasosos ou anões), satélites, cometas, asteróides... Todos estão em movimento, percorrendo órbitas mais ou menos elípticas, nas mais diversas inclinações umas com relação às outras.
Nosso aprendizado também se move. Esta seção é um pequeno painel sobre este saber acumulado. Não esquecendo de mencionar os caminhos, não raras vezes tortuosos, mas que vem nos ajudando a perceber este sempre Novo Sistema Solar.
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acredito no pensamento dos egipcios e fenícios: não é concebível apesar de nossas crenças mais tradicionais que estejamos sozinhos na imensidão do cosmos. Deus nos teria concebido tamanha graça? sermos os únicos no universo não é só pretencioso, mas é também um pensamento no mínimo primitivo.
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