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domingo, 1 de julho de 2012

O mundo científico comemora

Responsáveis pelo maior experimento da história da ciência estão entusiasmados e esperançosos após os bons resultados do primeiro dia de experiência.
Sônia Bridi - Meyrin, Suíça
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O segredo do super acelerador de partículas está em um barracão. No local os milhares de tubos que formam o túnel foram montados, testados e resfriados a 273 graus Celsius abaixo de zero, antes de formar o círculo de 27 quilômetros sob os campos da Suíça e da França. 

Na manhã desta quarta, dois feixes de prótons giraram no túnel. Um no sentido horário, o outro na direção contrária. E o mundo científico comemorou. 

A maior máquina já construída pela humanidade, que custou 14 anos de trabalho e 8 bilhões de dólares, mostrou que funciona. 

Mostrou modestamente, com um pontinho branco no computador. Mas quando estiver a toda energia, vai girar os feixes virtualmente na velocidade da luz e fazê-los colidir, reproduzindo em escala menor o Big Bang, a explosão que teria dado início à criação do universo. 

E estar a toda energia, significa gastar 200 megawats-hora. O mesmo que uma cidade como Curitiba. 

Tanta energia é necessária porque as partículas são aceleradas por um campo elétrico. É só conseguem manter o rumo, graças a milhares de campos magnéticos instalados ao longo do percurso. 

Tudo isso é mantido com eletricidade. Eletricidade gera calor e calor provoca perda de energia. Por isso, toda a tubulação é resfriada a 271 graus negativos. Isso é mais frio do que o espaço sideral. 

Nas explosões de prótons, a viagem é no tempo. Momentos depois da colisão, sub-partículas que até agora só existem na teoria, devem aparecer. 

Como o bósom de higgs, chamado de partícula de Deus. Seria ele que entrega a massa para as outras partículas. Essa fração de segundo pós-explosão pode guardar também o segredo da anti-matéria, e da matéria escura, que compõe 90% do universo e mesmo assim é grande desconhecida da ciência. 

A produção de dados será tão grande, que menos de um por cento será guardado para estudo. Ainda assim, foi preciso reinventar a interação de computadores para dar conta do recado. 

“Não só conseguimos prover as necessidades dos experimentos”, diz coordenador do projeto, “mas também permitimos que os cientistas trabalhem em suas instituições de origem em condições iguais àqueles que estão em Genebra. Isso dá vida às instituições, permite que eles ensinem seus alunos, tem um retorno para nós. Assim todos ficam satisfeitos”. 

E aumenta o impacto tecnológico que esse grande experimento tem sobre todo o mundo.

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