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terça-feira, 24 de julho de 2012

Telescópios ajudam a desvendar comportamento de estrelas recém-nascidas


Dispositivos mediram emissões de raio X de protoestrela a 1,3 mil anos-luz da Terra


04 de julho de 2012 | 12h 31

estadão.com.br

Reprodução gráfica da ESA do que seria o núcleo e o disco de poeira e gás
O trabalho conjunto de telescópios das mais importantes agências espaciais internacionais revelou características do corportamento considerado agressivo de estrelas recém-nascidas, que giram em alta velocidade e expelem plasma em alta temperatura, o que pode ajudar na compreensão de um dos mais fundamentais assuntos da astronomia - o nascimento de estrelas como o Sol.
As imagens foram registradas pelos telescópios Chandra, da Agência Espacial Americana (Nasa), XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), e Suzaku, do Japão. Todos operam com tecnologia de identificação de raios x, o que permite monitorar variações nas intensidades desse tipo de emissões, mesmo que estejam enconbertas por nuvens de gás ou poeira cósmica, como ocorre no caso de estrelas jovens.
Estrelas recém-nascidas se formam com resíduos de poeira e gases, que se agrupam em torno do centro gravitacional formando um disco residual, criando assim uma protoestrela. Os componentes desse disco viajam em direção ao núcleo, no processo de expasão comum, mas uma pequena fração desses resíduos acaba sendo expelido em forma de jatos nas extremidades dos astros. Esses jatos são bastante variáveis e apontam a atividade energética nas regiões internas de cada estrela.
As equipes monitoraram a jovem estrela V1647 Ori, que está na nebulosa de McNeil, situada a cerca de 1,3 mil anos-luz da Terra. A observação dos telescópios teve duas etapas - uma que durou de 2003 a 2006 e outra que começou em 2008 e dura até agora. Nesses períodos, a estrela apresentou aumento de massa, temperatura e do nível de emissões de raios x.
"Acreditamos que a atividade magnétida na superfície estelar e em volta dela cria um plasma muito quente", diz Kenji Hamaguchi, autor do estudo que detalha as descobertas, publicado no Astrophysical Journal. Esse comportamento se sustenta com a constante torção, quebra e reconexão dos campos magnéticos, que conectam o núcleo com o disco", explica.
Os astrônomos também identificaram uma variação singular de emissões, que se repetia regularmente, mas pelo período de apenas um dia. Para uma estrela do tamanho da V1647 Ori, isso significa que ela está girando o mais rápido que pode sem se despedaçar.
"Acreditamos que o plasma se localiza na superfície da estrela. O aumento e a diminuição do fluxo que identificamos é provavelmente o ponto brilhante que aparece e desaparece nas imagens que capturamos", completa o astrônomo japonês.
Ainda assim, as emissões analisadas desde 2004 sugerem que, apesar do comportamento caótico, a configuração de larga escala da estrela se mantém estável em relação à escala temporal. "As observações da V1647 Ori por esses três telescópios dão novas informações sobre o que pode estar acontecendo dentro dos discos nebulosos dessas estrelas em formação", disse Norbert Schartel, da ESA.

'Podemos encontrar planeta como a Terra antes de 2022', dizem astrofísicos


Especialistas sabem onde procurar, mas a tecnologia atual não é suficiente


25 de junho de 2012 | 9h 55

Efe
Os astrofísicos não descartam a possibilidade de encontrar um pequeno planeta similar à Terra em menos de 10 anos, declarou nesta segunda-feira, 25, Ignaci Ribas, um dos organizadores do Cool Stars 17, a reunião internacional sobre estrelas frias que ocorre em Barcelona.
Ribas explicou que os especialistas já identificaram mais de 800 planetas ao redor das estrelas frias e que falta muito pouco para encontrarem um que seja muito parecido ao nosso.
Ele diz que os astrônomos sabem onde esse planeta se encontra, mas a tecnologia atual é incapaz de encontrá-lo. No entanto, se o planeta fosse habitado por seres inteligentes, Ribas destacou que seria possível conversar com eles através de sinais de rádio, embora essa troca de mensagens poderia demorar mais de 100 anos.
Ribas destacou ainda que os planetas se concentram ao redor das estrelas frias, que representam 80% das existentes no universo, entre elas o Sol. Esses astros são chamados de "frios" porque sua temperatura está abaixo dos 6 mil graus. Em nossa galáxia há cerca de 200 mil estrelas frias, e as estrelas quentes, que representam 20%, possuem uma temperatura que oscila entre 20 mil e 50 mil graus.
Durante o encontro realizado em Barcelona, os especialistas constataram que as estrelas frias podem ser 10% maior do que se pensava, um dado que possui muita importância na hora de buscar modelos de estudo.
Os especialistas envolvidos no Cool Stars 17 também destacaram a chamada "música das estrelas", ou seja, as vibrações que esses corpos celestes emitem e que, de acordo com os astrofísicos, aparecem como uma série de frequências, algo similar às notas musicais. Segundo Ribas, que é astrofísico do Instituto de Ciências do Espaço do CSIC-IEEC, o tom emitido pelas estrelas frias permite a identificação de seu tamanho, sua composição e até sua evolução.
No encontro também foram apresentados alguns resultados da missão Kepler (da Nasa), que possui o objetivo de detectar planetas extra-solares através destas frequências com uma técnica similar à sismografia, mas adaptada ao espaço.

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