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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ela so queria estudar e eles so queriam criar seus filhos!



Paquistanesa baleada na cabeça por defender direito a estudar

Malala Yousafazai está estável mas permanece em estado crítico. Os talibans dizem que, mesmo que a menina paquistanesa de 14 anos sobreviva, não será poupada. 

Alexandre Costa (www.expresso.pt)
12:51 Quarta feira, 10 de outubro de 2012
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Paquistanesa baleada na cabeça por defender direito a estudar
Mohammad Muzamil/Reuters
Os cirurgiões dizem que conseguiram com sucesso retirar, esta madrugada, a bala da cabeça de Malala Yousafazai. A menina paquistanesa de 14 anos ontem alvejada pelos talibans está estável, mas permanece inconsciente e em estado crítico.
A bala não atingiu o cérebro, mas encontrava-se muito próximo da espinal medula.
Malala - a menina que se tornara numa espécie de heroína paquistanesa pela sua coragem em frente aos extremistas, defendendo o seu direito à educação - foi ontem atacada por homens armados quando regressava da escola.
Os homens dirigiram-se ao autocarro escolar, que estava prestes a partir, perguntaram qual das meninas que ali se encontrava era Malala, abrindo de seguida fogo alvejando-a na cabeça e ferindo também outras duas raparigas.
Um porta-voz do Tehreek-i-Talibans do Paquistão declarou entretanto à estação da BBC em Urdu que, mesmo que sobreviva desta, não será poupada. "Apesar de ser nova, ela estava a promover a cultura ocidental", acusou o porta-voz.

"Não tenho medo de ninguém"


A menina que se tornou num alvo a abater para o grupo de fundamentalistas islâmicos, ganhou protagonismo há três anos com um blogue - escrito sob pseudónimo, e associado ao serviço da BBC em Urdu - no qual denunciou as atrocidades levadas a cabo pelos talibans na sua região, no Vale Swat, que chegou a ser dominada por eles, até que a pressão internacional levou o exército paquistanês a intervir em 2009.
No principio deste ano, altura em que os talibans já supostamente não constituiriam uma séria ameaça na região, falou para a televisão, declarando: "Nem que tenha de me sentar no chão da escola, tudo o que quero é a minha educação. E não tenho medo de ninguém".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/paquistanesa-baleada-na-cabeca-por-defender-direito-a-estudar=f759054#ixzz29NcAVuwI


Malala tornou-se conhecida ainda em 2009, aos 12 anos, quando manteve o blog "Diário de

A estudante paquistanesa de 14 anos baleada pelo Talibã desafiou ameaças contra ela durante anos, acreditando que o trabalho que fazia pela comunidade era a melhor proteção, afirmou o pai da jovem nesta quarta-feira. Malala Yousufzai foi baleada e ferida com gravidade na terça-feira, enquanto saía da escola em sua cidade natal no vale do Swat, a noroeste da capital Islamabad.
O Talibã reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que a campanha da menina pela educação de moças era pró-ocidental. O ataque provocou a indignação da população em um país aparentemente acostumado com a extrema violência desde o aumento na militância islâmica após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
"Ela é uma vela de paz que eles tentaram apagar", disse o paquistanês Abdul Majid Mehsud, 45 anos, a respeito da violência que afligiu a região do Waziristão do Sul.
No vale do Swat, que já foi uma lugar turístico mas acabou infiltrado por militantes vindos de bases na fronteira afegã há mais de cinco anos, a família da menina e a comunidade local rezam para que ela sobreviva. O pai da menina, Ziauddin Yousufzai, que dirigia uma escola de meninas, afirmou que a filha queria entrar para a política. Ele disse que, de todas as coisas que ele ama nela, o que mais gosta nela são os ideais democráticos e de justiça da filha.

Histórico de ameaças
Malala ficou famosa aos 11 anos, quando escreveu um blog sob um nome falso para a BBC sobre como era viver sob o governo do Talibã paquistanês. Os militantes, liderados por um jovem pregador radical do Talibã, tomaram o vale por meio de uma mistura de violência, intimidação e com o fracasso das autoridades em fazer frente.
Mesmo depois que os militares finalmente agiram, com uma ofensiva em 2009 que expulsou a maioria dos militantes do vale, o local permaneceu sendo perigoso. Malala não se calou. Ela fez campanha pela educação de meninas e depois recebeu a mais alta condecoração civil do Paquistão. A proeminência dela teve um custo.
"Estávamos sendo ameaçados. Algumas vezes, cartas eram jogadas em nossa casa, dizendo que Malala deveria parar de fazer o que fazia ou o resultado seria muito ruim", disse o pai dela. Nesta quarta-feira, médicos paquistaneses retiraram uma bala alojada no corpo da menina, que continuava em estado crítico. Duas outras meninas também ficaram feridas.
 

ALALA


 YOUSAFZAI,baleada na




 


cabeça pq só queria




estudar .

Foto sem data de Malala Yousafzai (Foto: Reuters)Foto sem data de Malala Yousafzai (Foto: Reuters)
A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, que foi baleada na cabeça peloTalibã no último dia por fazer críticas ao movimento insurgente em seu blog, receberá tratamento médico na Grã-Bretanha.
A informação foi divulgada pelo Exército do Paquistão. Os militares disseram que a garota, de 14 anos, precisa fazer um tratamento longo. O tratamento na Grã-Bretanha será patrocinado pelo governo dos Emirados Árabes.
O comunicado do exército paquistanês informou que a decisão de transferência foi adotada em conjunto com a família de Malala e que a jovem está fora de perigo e se recupera de maneira estável.
A menina estava em um hospital militar na cidade de Rawalpindi, ao sul de Islamabad, para onde foi transferida após a extração de uma bala hospedada no pescoço, perto da medula espinhal. Segundo os médicos, o ritmo de recuperação nos próximos dias será crucial para determinar suas chances de sobrevivência e de possíveis sequelas.
A transferência aconteceu depois que a família real dos Emirados Árabes enviou um avião-ambulância a Islamabad para levar Malala ao exterior, a fim de que prosseguisse sua reabilitação.
Malala Yousafzai relatava em seu blog as dificuldades de viver em uma região sob forte influência do Talibã. O movimento insurgente disse que a menina promove o “secularismo”, e prometeu atacá-la novamente, caso ela sobreviva.
Ataque A jovem, atacada no último dia 9 perto de sua casa em Swat, norte do Paquistão, adquiriu notoriedade há três anos, após explicar em um blog as atrocidades cometidas pelos talebãs paquistaneses, que proíbem a educação das meninas em áreas sob seu controle.
O ataque ocorreu quando a menina estava voltando da escola para casa, na cidade de Mingora, na província de Swat. Dois homens armados abordaram a van escolar que transportava Malala e cerca de dez crianças em uma congestionada avenida da cidade. Um deles entrou na van e perguntou quem era Malala. Ao receber a resposta, ele disparou três tiros — acertando Malala na cabeça e ferindo outras duas meninas.
Quatro pessoas foram presas, suspeitas de terem participado do ataque. Elas estavam entre as cem pessoas que foram abordadas na última semana pelos investigadores. O caso teve grande repercussão nacional e internacional. Na sexta-feira, diversos serviços religiosos foram realizados em todo o Paquistão em homenagem à Malala. ( enquanto jovens daqui, pensam em bailes funks, drogas, bebidas e baderna em geral, uma outra jovem é baleada na cabeça, por querer apenas uma coisa ESTUDAR. mostre esta história pra seus filhos, eles que reclamam que vc pega no pé deles . mostre isso a eles, o quanto eles tem sorte de nascer num pais em que eles podem ir aonde querem, podem pensar, escolher, vestir o que quiser.
Pensem na sorte em que tiveram de não terem nascido num pais onde o extremismo religioso,  quer impor sua vontade a força, esta menina é um exemplo de luta e determinação, que agora luta pra viver, que pode vir a falecer e levar seus sonhos embora.)

Família pobre tem filhos tirados de casa e entregues para adoção

Pais não puderam se defender. Para juiz, se trata de uma quadrilha que atua para traficar crianças pobres no sertão da Bahia de forma planejada, profissional e habitual.
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Uma família pobre tem os cinco filhos tirados de casa e entregues para a adoção. Tudo feito em tempo recorde, de um dia para o outro, e sem que os pais pudessem se defender. Mas na vizinhança e na escolinha da cidade, todos garantem que as crianças eram bem tratadas. A Justiça quer saber agora o que está por trás dessa história. 

O cenário é a cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia. 

Silvânia Maria da Silva e Gerôncio de Brito Souza viviam assim. Ele, vendendo o dia de serviço pesado na enxada para não deixar faltar comida em casa. 

“Todos os filhos meus que nasceram foi festa. Festa, caixa de foguete, galinha, carne assada, calabresa, tudo”, lembra ele. 

Ela, cuidando da casa. “O pai dava atenção. Quando eu botei na escola, Gerôncio vinha buscar. Vinha às reuniões. Sempre comparecendo às reuniões”, conta ela. 

Gerôncio e Silvânia estão separados, mas o apego aos filhos sempre foi reconhecido na vizinhança. 

“Não tinha um dia que eles não viessem aqui na casa do pai. Não tinha um dia. Quando era assim, eles iam para a escola. Quando era meio-dia, chegava, corriam. Ele dava banho, botava perfume nos meninos”, detalha a vizinha Catarina da Mota Silva. 

Os quatro avós também ajudavam, mas no dia 13 de maio do ano passado a história dessa família começou a mudar. A caçula, de 2 meses de idade, única menina dos cinco filhos, foi a primeira a ser levada, por ordem da Justiça de Monte Santo. Duas semanas depois, o sofrimento aumentou. 

“Estava em casa, estava até lavando as roupas deles, de repente chegou esse carro. Eu pensei que era para trazer minha menina de volta”, relata Silvânia, emocionada. 

Eram dois policiais e uma escrivã para cumprir nova ordem do juiz: levar os outros quatro meninos. 

“O Ricardo correu lá por dentro, correu para a casa da mãe, lá ‘pra riba’”, conta a avó paterna, Maria Brito Souza. 

“Meu filho mais velho chegou: 'mãe, me esconda. Me esconda que eu não quero ir, não'”, conta a mãe aos prantos. 

“A rua toda ficou chocada naquela noite. Foi uma noite de terror”, reforça a avó. 

“Ainda hoje eu não gosto de lembrar. Ainda hoje tenho sentimento por isso”, diz a vizinha. 

“Os policiais disseram que, se nós impedíssemos, nós iríamos presos. Eu mais o pai. Que era ordem do juiz”, diz a mãe. 

Os filhos de Gerôncio e Silvânia foram dados para quatro casais de São Paulo. Foi tudo feito com muita rapidez no fórum de Monte Santo. As famílias paulistas chegaram em um dia, foram ouvidas pelo juiz e, no dia seguinte, voltaram para São Paulo levando, com elas, as crianças. Os pais biológicos e a promotoria de Justiça não estavam na audiência. Por lei, sem a presença deles, o processo de adoção não pode sequer ser iniciado. 

O juiz Vítor Manoel Xavier Bizerra, que assinou a guarda provisória das crianças, trabalha hoje na cidade de Barra. O Fantástico foi até lá. Esteve na casa onde ele mora e duas vezes no fórum. Nada do juiz. A equipe deixou um recado com a escrivã. 

Fantástico: Você falou para ele que nós estávamos procurando ele? Que gostaríamos de conversar? 

Magda Silvana Guedes (escrivã): Falei. Eu disse a ele que vocês vieram aqui com a proposta de entrevistá-lo. 

Para retirar as crianças de Monte Santo, o juiz se baseou em relatórios que se contradizem. O conselho tutelar do município não encontrou irregularidades quando visitou a casa de Silvânia. Mas a assistente social da prefeitura registrou que os meninos em idade escolar faltavam às aulas. O Fantástico foi à escola onde eles estavam matriculados. 

Fantástico: Os pais nunca deixaram de trazer? 
Vanessa da Silva Souza (diretora da escola): Não. Eu nunca soube. 
Fantástico: E vinham buscar direitinho? 
Diretora: Eles sempre vinham buscar. Gerôncio, quando não vinha, era ela. 

“Crianças quando são mal tratadas, geralmente têm mau comportamento. De agressividade, de viver chorando. E eles não aparentavam nada disso, não chegavam machucados, de jeito nenhum, porque eles eram bem cuidados”, aponta a diretora. 

Desesperado, Gerôncio procurava o conselho tutelar para saber do paradeiro dos filhos. Nunca conseguiu uma notícia e acabou desacatando as conselheiras. Foi preso e passou três semanas na cadeia. Os pais dele tiveram que vender a casa para pagar a fiança de R$ 5 mil. Hoje moram de favor.

Fantástico: Eram muito apegados à senhora, os seus netos? 
Avô: Mandava comprar pão, ele ia, o bichinho. Não gosto nem de me lembrar, viu? 
Avó: Gosto muito deles. 

Os quatro avós conviviam com as crianças, mas nenhum deles foi ouvido no processo. 

“Tenho foto de todos eles no meu álbum”, afirma, emocionada, a avó materna, Perpétua Maria da Mota. 

Carmem Topschall aparece em todos os processos como intermediária das adoções. Ela teria sido a pessoa que aproximou os casais paulistas das crianças de Monte Santo. 

O Fantástico descobriu que Carmem mora em um sobrado em Pojuca, a 350 quilômetros de Monte Santo. 

Fantástico: Um assunto particular. Preferia conversar aqui mesmo? 
Carmem: Ah, não. Particular, vamos subir então. 

Carmem tem três filhos adotados. Ela confirma que ajudou as famílias de São Paulo, mas nega que trabalhe conseguindo crianças pobres para casais que queiram adotar. 

Carmem: Eu não fui intermediária. 
Fantástico: Como que não foi se a senhora aparece no processo? 
Carmem: Eu apareço no processo porque eu acompanhei o pessoal e levei e mostrei o caminho, mas eu não fui intermediária. 

Já faz um ano e quatro meses. 

O pai afirma que as crianças fazem falta, enquanto segura, emocionado, a roupa dos filhos. A mãe conta que nunca mais teve notícia delas. 

Campinas, São Paulo. A equipe do Fantástico vai procurar os casais que, de acordo com os processos, conseguiram a guarda provisória das crianças. Dois dos cinco filhos de Silvânia e Gerôncio moram em uma casa. São os dois mais velhos. Segundo os vizinhos, a casa está sempre vazia. Partem para Indaiatuba, vizinha a Campinas. Lá, ficam os outros endereços das crianças. 

O Fantástico toca o interfone e avisa que quer falar sobre uma criança adotada, mas desligam o telefone. 

Em outra casa, ninguém atende. Mas a advogada que defende os interesses dos casais que estão com as crianças é encontrada. 

“Houve o devido processo legal. Ninguém fez nada que não fosse pelo devido processo legal”, garante Lenora Steffen Panzetti. 

O atual juiz de Monte Santo, Luiz Roberto Cappio, discorda, e ele tem uma lista de irregularidades que encontrou nos processos. 

“Não houve determinação de estágio de convivência. Os pais biológicos não foram ouvidos”, diz ele. 

Para ele, o caso dos filhos de Silvânia e Gerôncio é só um exemplo do que acontece em várias comunidades do sertão da Bahia. 

Fantástico: Se trata de uma quadrilha que atua para traficar crianças pobres aqui no sertão da Bahia?
Juiz: Sim. De forma planejada e profissional, habitual. 

A volta das crianças para Monte Santo é uma possibilidade que o juiz não descarta. 

“Se eu entender que o retorno atende ao melhor interesse dessas crianças, eu farei”, declara o juiz. 

“Mas essas crianças já passaram por um trauma da vida que elas levavam, da adaptação que elas tiveram e tirá-las novamente, será que realmente é o melhor para elas?”, questiona Lenora. 

“Estou esperado por eles aqui”, diz a mãe, esperançosa. 
Embora em nosso país não existam radicalismos como os que ocorrem no oriente, há aqui muito mais do que em qualquer outro lugar uma estrutura jurídica controlada por homens sem nenhum compromisso com a decência e a família. Aquela pobre família foi vítima de um desses sujeitos que pensa que manda na lei, se sentindo no dieito de arrancar dos pais pobres do sertão brasileiro os seus únicos bens: Os filhos.

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