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sábado, 20 de outubro de 2012

 

Jovem paquistanesa baleada pelos taliban transferida para o Reino Unido

Jovem paquistanesa baleada pelos taliban transferida para o Reino Unido
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ISPR/EPA

O avião médico que transportou Malala Yousufzai desde o Paquistão aterrou em Birmingham, no Reino Unido, às 15h50 (hora de Lisboa), confirmou um porta-voz do aeroporto local. A estudante paquistanesa de 14 anos, que nos últimos três anos denunciou as atrocidades dos taliban na sua região, deverá ficar internada no Queen Elizabeth Hospital de Birmingham. Malala Yousufzai encontra-se em estado crítico após ter sido baleada na cabeça e num ombro, na terça-feira dia nove de outubro.

O atentado, reivindicado pelos taliban, ocorreu em pleno dia na cidade de Mingora, no Vale de Swat, quando a jovem regressava da escola. Duas outras alunas ficaram feridas sem gravidade no atentado, cujo alvo declarado era Malala.

A jovem paquistanesa tinha sido ameaçada de morte várias vezes pelos taliban, devido à sua defesa dos direitos das raparigas à educação e denúncia das perseguições dos extremistas aos direitos das mulheres.

O atentado foi reivindicado pelo Movimento dos Taliban no Paquistão (TTP), aliado da al-Qaeda e que ameaça agora o pai de Malala, diretor de uma escola de raparigas.
Estado crítico
Malala foi transportada para o Reino Unido a bordo de um avião médico disponibilizado pelos Emirados Árabes Unidos, que levantou esta manhã da capital do Paquistão, Islamabad.

A partida de Malala Yousufzai foi rodeada de severas medidas de segurança, já que os taliban ameaçaram voltar a ataca-la. Internada num hospital militar de Rawalpindi após o ataque e sob forte proteção, Malala permanece em estado crítico e ligada a um ventilador.

Domingo os médicos do exército anunciaram "melhorias regulares e satisfatórias" no estado de saúde de Malala, tendo suspendido por um breve período a sua ligação ao ventilador, num ensaio "bem sucedido" que possibilitou a transferência da adolescente para o Reino Unido.

"O painel de médicos recomendou que Malala fosse transferida para um centro britânico capaz de providenciar cuidados integrados a crianças com ferimentos graves", afirmou um porta-voz do exército paquistanês.
"Reabilitação intensiva"
O Queen Elizabeth Hospital em Birmingham, especializado em vítimas britânicas feridas no Afeganistão, confirmou que Malala Yousufzai ficará ali internada.

Os médicos militares paquistaneses removeram já a bala que atingiu Malala na cabeça e que ameaçava a espinal medula. A adolescente conseguiu mover os braços e as pernas há alguns dias, quando lhe reduziram a sedação.

Não se sabe a extensão dos danos cerebrais ou outros sofridos pela jovem ativista embora os médicos reconheçam que alguns dos ossos da sua cabeça terão de ser reparados ou substituídos e que ela irá "necessitar de reabilitação intensiva".

A decisão de a transferir para o Reino Unido foi tomada em conjunto com a família de Malala e o governo paquistanês irá suportar todos os custos do tratamento.
Indignação
O avião que transportou Malala fez uma escala de várias horas em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O embaixador paquistanês nos Emirados visitou Malala no avião, afirmando depois que ela parecia estável. Os pais de Malala não se encontram com ela, acrescentou o ambaixador.

O atentado contra Malala provocou uma onda de indignação no Paquistão e em vários outros países islâmicos. Sucederam-se as manifestações e orações pelo estado de saúde da adolescente e o Reino Unido ofereceu toda a ajuda necessária à sua recuperação.

Activista desde os 11 anos, idade com que iniciou um blog sob pseudónimo para denunciar as atrocidades cometidas pelos taliban durante o seu domínio do Vale de Swat, Malala foi distinguida com o primeiro Prémio Nacional da Paz atribuído no Paquistão o ano passado

Jovem paquistanesa baleada está a recuperar

Está a recuperar a jovem ativista paquistanesa de 14 anos baleada pelos taliban. Malala Yousafzai já se levantou e regista alguma melhoras. A revelação foi feita pelo médico do hospital de Birmingham, para onde a jovem foi transferida no início desta semana, depois de ter sido baleada pelos taliban, como represália pela campanha em defesa do direito das mulheres à educação.

 

Nordeste // Direitos Humanos

Caso de crianças adotadas na Bahia pode revelar esquema de tráfico de crianças

Publicado em 18.10.2012, às 18h40


Após informar que a Secretaria de Direitos Humanos identificou que o juiz que autorizou que cinco crianças de uma mesma família do interior baiano fossem retiradas do convívio com os pais e entregues para adoção a quatro casais de São Paulo infringiu ao menos dez aspectos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a ministra Maria do Rosário sugeriu que o caso pode indicar a existência de um esquema de tráfico de crianças.

“O caso desvela a existência de uma rede organizada, de uma quadrilha que pode estar vendendo as crianças. Por isso precisamos atuar de forma muito rigorosa”, disse a ministra, revelando que há tempos o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já vinha analisando o caso de Monte Santo (BA), com o acompanhamento de autoridades federais.

Embora tenha evitado prejulgar a decisão do então juiz da comarca de Monte Santo, Vitor Xavier Bizerra (que chegou a dizer que tomou a decisão com base em um parecer técnico de uma assistente social de que os pais das crianças eram negligentes), a ministra questionou o modo e a rapidez com que as crianças foram retiradas da casa dos pais, separadas, entregues a quatro casais de São Paulo e levadas para outro estado sem que os parentes e o Ministério Público fossem ouvidos.

“Essas crianças foram retiradas de casa em tempo recorde. Em dois dias já haviam saído de seu estado de origem e viajado para outro estado. Isso demonstra não apenas um ato de má-fé, mas um ato, talvez, criminoso, envolvendo dinheiro e recursos, o que deve ser apurado nas investigações [em curso]”, disse a ministra, acrescentando que, se ficar comprovada a intenção criminosa, os responsáveis serão responsabilizados de acordo com a lei.

Segundo Maria do Rosário, as famílias que receberam as crianças também deverão ser ouvidas já que “no afã” podem ter “adotado procedimentos inadequados”, procurando “outros caminhos que não o sistema estabelecido”. De acordo com a ministra, após serem retiradas de casa, as crianças não chegaram a ser inscritas nos cadastros estadual ou nacional de adoção. O juiz, por sua vez, ao autorizar que as crianças fossem entregues às famílias paulistas, não respeitou a ordem de inscrição, dos cadastros, das famílias interessadas em adotar um filho. A secretaria ainda está apurando inclusive se as quatro famílias constam das relações de interessados na adoção de crianças.

“Devemos analisar tudo, estarmos atentos para que todas as famílias que buscam adotar uma criança tenham uma resposta em tempo razoável, mas não sejam levadas a adotar procedimentos inadequados”, concluiu a ministra

 

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