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domingo, 20 de janeiro de 2013

Uma nova era se aproxima! A era da fronteira interplanetária



Mundo precisa se preparar para a descoberta de vida alienígena, alerta Fórum Mundial

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução de vídeo
    Especulação sobre vida inteligente fora da Terra vai abalar crenças e filosofias da humanidade, diz Fórum Especulação sobre vida inteligente fora da Terra vai abalar crenças e filosofias da humanidade, diz Fórum
Dado o avanço nas observações do espaço e o ritmo da exploração do cosmos nas últimas décadas, é cada vez mais viável que os cientistas encontrem algum indício de vida fora da Terra, afirma novo documento do Fórum Econômico Mundial. Assim, é preciso que os países e as grandes organizações comecem a discutir, desde já, os efeitos dessa grande descoberta.
No relatório Riscos Globais deste ano, o Fórum lista alguns dos "fatores X" que devem entrar na roda de debates da comunidade internacional por terem suas consequências incertas para o futuro da humanidade. Além da vida extraterrestre, são citados outros quatro tópicos, como as implicações das habilidades sobrehumanas, o custo da longevidade para o planeta, o descontrole das mudanças climáticas e o da falta de regulamentação na geoengenharia (tecnologia usada para controle do clima).
De acordo com o documento, é possível que, dentro de dez anos, sejam encontradas evidências de que a vida pode existir em algum lugar do Universo além da Terra. Se isso acontecer, o impacto a curto prazo será centrado na comunidade científica. Grande parte do fluxo do dinheiro mundial será colocado na construção de telescópios e novos equipamentos, nas missões robóticas e nas viagens espaciais, além dos esforços para que o corpo humano sobreviva às distâncias interestelares.
Mas a longo prazo, as implicações psicológicas e filosóficas serão profundas. As especulações de que indícios químicos (oxigênio, água e atmosfera, por exemplo) podem dar suporte à vida inteligente fora da Terra vai abalar crenças de religiões e da filosofia humana. O relatório afirma que, com campanhas, o público pode se preparar para esse processo e obter um entendimento científico sobre a posição e a importância da humanidade para o Universo.

Veja como é a busca por vida inteligente fora da Terra

Foto 2 de 13 - Tapete de entrada do observatório Hat Creek, onde está sediado o Allen Telescope Array, na Califórnia Mais Ramin Rahimian/The New York Times
UFOs e Guerra nas Estrelas
Especialistas de mais de 20 países, reunidos para o 4º Fórum Mundial de Ufologia em Foz de Iguaçu, no Paraná, reacenderam o debate proposto recentemente pelo relatório.

Ufólogos exigem abertura de documentos sobre óvnis

Eles exigem a abertura de documentos militares sobre Óvnis (objetos voadores não identificados) no Brasil baseados na Lei de Acesso à Informação, que surgiu para abrir as "caixas pretas" do poder público. O grupo afirma que a liberação do arquivo militar pode ser usado para estudos científicos.
Enquanto os ufólogos não entram em acordo com o governo brasileiro, a administração do presidente norte-americano, Barack Obama, reagiu com bom humor a uma petição on-line para a construção de uma Estrela da Morte, uma estação espacial bélica da saga Guerra nas Estrelas.
O pedido para que os Estados Unidos financiem a construção de uma Estrela da Morte a partir de 2016 arrecadou mais de 25 mil assinaturas, obrigando uma resposta oficial do governo – o mesmo site, We the People, foi usado para tentar deportar o britânico Piers Morgan quando ele criticou em seu programa a política norte-americana de armas após um atirador matar 26 pessoas em uma escola.
Paul Shawcross, consultor de Obama nas questões de ciência e espaço, respondeu que "a administração detesta destruir planetas".  Para criar uma superarma do tamanho da Lua, que é capaz de destruir um planeta com um feixe de energia, o governo teria de gastar mais de US$  850 quatrilhões. "Estamos trabalhando para reduzir o déficit, e não aumentá-lo."
Além de ser extremamente caro, o plano seria um mau investimento para os Estados Unidos. Shawcross lembrou aos fãs da série ficção científica que a base do vilão Darth Vader é extremamente vulnerável, além de não existir mais – no filme, o jedi Luke Skywalker destrói a plataforma depois de atirar torpedos na saída térmica.
"Lembre-se, o poder da Estrela da Morte para destruir um planeta, ou até mesmo um sistema de estrelas, é insignificante perto do poder da Força", brinca o chefe do departamento de ciência e espaço no Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca.




Programa de reciclagem transforma bitucas de cigarro em plástico
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Em Trenton

Veja os destaques de Meio Ambiente (2013)

Foto 18 de 18 - 18.jan.2013 - Programa de reciclagem transforma pontas de cigarro em plástico. As cinzas são esterilizadas e dissecadas, misturando o papel e o tabaco, enquanto o acetato de celulose, material plástico usado no filtro, é fundido e reciclado. Segundo o criador do projeto, o empresário Tom Szaky, os cigarros são a principal fonte de resíduos mundial e respondem por 37% de tudo o que as pessoas jogam fora Emmanuel Dunand/AFP


Sentado em seu escritório em Trenton, em Nova Jersey, na costa leste dos Estados Unidos, Tom Szaky é o bem sucedido jovem presidente de uma empresa que lançou o primeiro programa de reciclagem de pontas de cigarro exportado ao mundo.
Segundo Szaky, os cigarros são a principal fonte de resíduos do mundo e respondem por 37% de tudo o que as pessoas jogam fora. Como o jovem empresário adora desafios, encontrar uma solução para reciclar esse descarte era um dos seus três grandes objetivos de 2012, junto com o das gomas de mascar e o das fraldas usadas. O programa de coleta de gomas de mascar será lançado no Brasil e o de fraldas usadas, nos Estados Unidos, explicou.
Lançado em maio no Canadá, o programa de reciclagem de pontas de cigarro da sua empresa TerraCycle garante a coleta do material descartado e a transformação das bitucas em plástico. O material, depois, pode ser usado em novos produtos, como cinzeiros. O programa também já foi levado para os Estados Unidos e a Espanha.
O princípio é o mesmo e independente do país: os voluntários, que podem ser pessoas, empresas, organizações de defesa do meio ambiente, coletam as pontas de cigarro e as enviam à sede nacional da TerraCycle, que paga pelo custo do pacote. As cinzas são esterilizadas e dissecadas, misturando o papel e o tabaco, enquanto o acetato de celulose, material plástico usado no filtro, é fundido e reciclado.
O programa é pago pela indústria do tabaco, de acordo com Szaky. Ele afirma que s empresas do setor ficam satisfeitas em demonstrar uma boa ação perante a opinião pública, e os voluntários recebem pontos para financiar projetos em escolas ou associações de caridade.
A reciclagem de pontas de cigarro não é a primeira operação lançada pelo TerraCycle, uma empresa que há dez anos se especializou em reciclagem e na "transreciclagem" (transformação de um produto reciclado em algo novo e de valor superior) de sessenta maços diferentes.
Entre eles estão embalagens de sucos de fruta, garrafas plásticas, canetas, copos de café, papéis de bombons e escovas de dentes. O sucesso da empresa tem superado as expectativas.
"Recuperamos muito rápido mais de um milhão de cigarros. Organizações formidáveis têm garantido a coleta, e a indústria do tabaco mostrou tanto entusiasmo que lançou o programa nos Estados Unidos e na Europa", comemorou Szaky.
"Nos próximos quatro meses, o programa será lançado na França, na Alemanha, na Suíça, na Áustria, na Noruega, na Dinamarca, na Suécia, na Finlândia e talvez no México", afirmou o jovem nascido há 30 anos na Hungria e criado no Canadá.
Tom Szaky, cuja empresa emprega uma centena de pessoas no mundo, disse que quer chegar em 2013 a novos países da América Latina e do leste europeu. "Quero resolver todos os problemas de resíduos que existem, começando pelos produtos que se pensa que não podem ser reciclados", afirmou.

ETS, Ciência e Epistemologia


Neste texto iremos abordar de forma superficial a questão da base de argumentação que muitos usam tanto para provar quanto para negar a existência dos OVNIs e Ets. O leitor não encontrará aqui uma literatura técnica provando ou descaracterizando a existência dos UFOS, mas apenas um breve arrazoado sobre o emprego de teses “científicas” nesse debate. É muito comum que pessoas em geral despreparadas e ignorantes do processo de geração do conhecimento utilizem argumentos pseudo-científicos e falácias para sustentar, senão suas idéias, seus anseios e aspirações, dando-lhes uma capa de cientificidade.
Essas argumentações em geral são falsas, poi8s como esperamos ter mostrado no texto que se segue, a ciência não tem como assegurar, do ponto de vista lógico, a validade de suas proposições; tem sim, como assegurar que determinada proposição é falsa, sem no entanto poder estabelecer por meio desse processo qual seria a proposição verdadeira.
As referências foram omitidas em nome de uma certa leveza da argumentação, mas o leitor interessado poderá buscar o site The Proceedings of the Friesian School, onde esses temas são discutidos em um bom nível de profundidade.
* * *
ETS, Ciência e Epistemologia
A falsificabilidade das teses científicas foi um dos temas mais bem explorados e analisados por Karl Popper, reconhecidamente um dos maiores epistemólogos de todos os tempos. Resumindo a questão,  Aristóteles em sua sustentação sobre a fundamentação da ciência foi (possivelmente) o primeiro a enunciar  a questão dos princípios primeiros.
Em síntese: 
Se para provar uma determinada proposição Z, precisamos provar uma outra Y pela qual Z seja implicada, de que forma Y é provada verdadeira? Isto  é,
      1. Y → Z (se Y então Z)
      2. Y (Y é verdadeira)
      3. Z (então Z é verdadeira)
Esta "regra de inferência"  é conhecida como "modus ponens". A questão a ser levantada é: como sabemos ser Y verdadeira? Para tanto teríamos que analisar de que proposição Y decorre (digamos X) e provar X. Só que dessa forma ou entramos em um laço infinito de provas (a Regressão de Arrazoados)   ou temos  que assumir que há "proposições evidentes por si mesmas" ou que não precisam ser demonstradas. Certo? Errado. Nunca foi dada uma solução satisfatória sobre como seriam provados os "princípios primeiros" ou "verdades autoevidentes", porque há uma total subjetividade na classificação das "proposições autoevidentes". Na Geometria encontrou-se um dos problemas principais. Há geometrias que assumem que "a menor distância entre dois pontos não é uma linha reta" e aplicam-se como uma luva à modelagem do Universo produzida pela Teoria da Relatividade. Ou seja, "a menor distância entre dois pontos é uma reta" não é uma proposição provada e nem a única possível, sobre a qual podemos basear todo um sistema absolutamente coerente, como é o caso da Geometria Reimaniana.

Como ficamos? Onde está a validade das afirmativas científicas - porque afinal de contas não são poucos os que usam a Ciência  para justificar suas teses e ao fim de tudo  é possível, por exemplo, enviar uma nave a Saturno ou efetuar uma intervenção cirúrgica com (no mínimo)  um razoável grau de confiabilidade.

     A solução para este dilema – que, entenda-se, invalida qualquer argumentação do tipo "ciência está sempre correta", uma vez que mostra que o gigante apoia-se sobre pés de barro - foi fornecida por Karl Popper.

      Do ponto de vista lógico, há uma outra forma de se trabalhar as proposições no sistema de conhecimento científico. É simples também:
      1. X → Y (X implica Y)
      2. ~ Y (Y é falso)
      3. ~X (X é falso)
A ciência funciona dessa maneira. É assim que a sua validade é  estabelecida, isto é, não é preciso cair em uma cadeia infinita de demonstrações e nem assumir como provadas "proposições autoevidentes". Basta que sejam falsificadas as conseqüências para falsifiquemos os antecendentes. Isto é "se a velocidade da luz depende do referencial considerado (X) então é possível medir a velocidade da Terra em relação às estrelas fixas (Y)". Como "não é possível medir a velocidade da terra com base nas diferenças de velocidade da luz provenientes de referenciais distintos" ( Y é falso) então é falso que “a velocidade da luz depende do referencial considerado” (X é falso). Essa forma de funcionamento está baseada na regra de inferência chamada "modus tollens". Ou seja a ciência é validada por "modus tollens" e não por "modus ponens".
Com essa descoberta, os cientistas puderam então respirar aliviados porque não seriam mais demitidos de seus empregos e nem teriam de contratar advogados para se defenderem em processos por falsidade ideológica., porém o dano provocado pela descoberta (aconteceu no no Séc XX! Alguns milênios para se descobrir isto. Popper faleceu na década de 90) já estava infligido ao chamado Positivismo Lógico. Uma proposição para ter algum valor na ciência precisa ter a propriedade de poder ser provada falsa, ou seja precisa ter o potencial de ser falsificada. Quando isto acontece, o antecedente é considerado falso.
O ponto é: qual é a proposição X verdadeira? Porque dada uma proposição X, pode haver uma infinidade de proposições que a neguem. A conseqüência é simples: a ciência não tem como afirmar que determinada proposição é verdadeira; pode apenas dizer que ela não foi provada falsa e isto é muito diferente de se dizer que "a ciência está sempre certa". Ela não tem como saber de fato  quando está errada!  O que é muito pior. É ignorando-se este fato que muitos debates se estabelecem e muitas crenças pessoais são tomadas por afirmações científicas ou decorrentes “da ciência”.. Observem que foi preciso um intervalo de tempo de milênios para que um epistemólogo matasse a xarada da chamada "Regressão de Razões".
Para nós aqui, a questão é como a ciência deve ser encarada não só no debate dos Ufos como em qualquer outro. E observem que há muitos cientistas que estão absolutamente ignorantes desta questão epistemológica. Ela explica porque conviveu-se tanto tempo com a Mecânica Newtoniana (como ferramenta de modelagem do Universo), como ela foi destronada pela Mecânica Relativista e continuou-se a fazer ciência como se tudo estivesse em ordem a partir daí. Mas também entenda-se que pelo arrazoado acima, não é justificável se assumir que a ciência seja infalível; o que este arrazoado acima diz é que para que ela tenha valor em suas proposições é preciso que suas proposições sejam falsificáveis. É também assim que se justificam as novas teorias que são formuladas, como por exemplo a da velocidade variável da luz. Essa teoria, que leva a um modelo cosmológico de bigbangs periódicos, está a negar, em seus postulados a princípio básico da mecânica relativista sobre a independência da velocidade da luz com respeito ao movimernto do referencial onde situa-se a fonte.
Há uma outra questão associada aqui que é a da indução. Quantas vezes uma proposição deve ser comprovada antes que possa ser estendida para todos os casos? Esse é um ponto que a ciência não resolveu até hoje. A indução não é logicamente justificada, ou seja, não há como se provar logicamente um resultado obtido por meio do exame de n casos, porque não há como estabelecer se o o exame do caso n+1 falhar e não há forma de estabelecer o valor de n que possa garantir a veracidade do resultado obtido. Isso nos leva a uma absoluta fragilidade das proposições científicas baseadas na indução, porque não sabemos quantos casos devemos examinar para considerá-las válidas. A informática reproduz um análogo dessa questão no chamado “Problema da Parada”.
Por fim, entrando na questão do debate ufológico, vemos em geral um quadro bizarro. Primeiro porque é um setor onde as falácias são sustentadas sem maior preocupação com o que já se conhece. Cita-se a ciência aqui e lá sem qualquer compromisso ou respeito pelo tema e esta postura não advém necessariamente de leigos. Pessoas absolutamente envolvidas com o processo de geração do conhecimento sustentam argumentos ridículos que mais evidenciam seus desejos e aspirações pessoais, suas lutas por distinção e lauréis do que uma busca “neutra”, “impessoal” “da verdade”. Assim foi no evento divulgado pela Força Aérea do México, quando OVNIs acompanharam por no mínimo dez minutos uma esquadrilha de vigilância de fronteiras e foram flagrados por vídeocâmeras. Decepcionados por terem sido preteridos na investigação dos fatos (em uma situação rara, ufólogos tiveram a primazia ao acompanhamento das investigações e acesso as informações) alguns c foram os preferidos) alguns cientistas tentaram simplesmente descaracterizar o fato. Observemos que antes de mais nada, o velho bordão da inautenticidade das evidências apresentadas perde em muito a credibilidade, pois fica mias difícil duvidar-se da admissão explícita efetuada por uma instituição militar. No caso, alguns cientistas afirmaram publicamente que o fenômeno tratava-se “raios bola” (ou algo semelhante), “uma fenomenologia nova e inusitada a ser estudada pela ciência”, sem se dar conta que fica difícil aceitar-se a idéia de “raios” a seguir a trajetória de aviões por dez minutos ou mais.
O que infelizmente está por trás de toda essa argumentação (pseudo)científica é infelizmente decorrente da postura Lógico-Positivista, tão arraiagada no pensamento ocidental, principalmente face ao indiscutível desenvolvimento científico experimentado nos últimos quinhentos anos. Há toda uma visão mecanicista sobre o funcionamento do Universo, visão essa respaldada em uma sustentação que viola toda a argumentação que sintetizamos ao início deste texto. Muito comum é a visão de infalibilidade da ciência, quando acabamos de observar que é justamente a sua falibilidade que justifica a sua própria existência e crescimento. Sobretudo, a ciência não tem meios de provar verdadeiras todas as proposições em que está baseada, pode apenas atestar que determinada proposição, até o presente momento não foi provada falsa, o que sem dúvida já é excepcional, dada as realizações que permite. Mas o conhecimento científico de qualquer época, pelo visto, terá essa limitação básica e imanente: a incapacidade de saber-se falso em algum ponto, até que o ponto seja provado falso em algum momento.
C.N

Mais ou menos do mesmo jeito que você tenta sintonizar uma estação radiofônica. Os cientistas também procuram captar ondas de rádio, só que vindas do espaço. E com antenas superpotentes: os chamados radiotelescópios, capazes de captar bilhões de sinais ao mesmo tempo. Aí, então - no meio da chiadeira produzida por corpos celestes, satélites e outras transmissões terráqüeas -, eles tentam encontrar algo que se pareça com uma mensagem enviada por ETs inteligentes. Isso é basicamente o que faz o pessoal do instituto americano Seti (sigla para Search for Extraterrestrial Intelligence, ao pé da letra, "busca por inteligência extraterrestre"). O problema é que nossa tecnologia ainda é muito atrasada para captar o que poderia ser uma transmissão de informação entre, digamos, Alpha e Beta Centauro.
O que dá para fazer é buscar por sinais que os extraterrestres teriam enviado de propósito, como se tentassem dizer "oi, estamos aqui!" em uma língua universal. Mas que linguagem seria essa? Para os pesquisadores do Seti, só poderia ser a da química. Assim, os alienígenas talvez enviassem sinais indicando, por exemplo, a presença de água em seu planeta. Como os elementos da água vibram em freqüências específicas (1,42 e 1,72 gigahertz), supõe-se que ETs transmitiriam mensagens para cá usando essa faixa. Outra estratégia é vasculhar as sintonias mais finas possíveis. Como as estrelas e outros corpos não produzem sinais abaixo de 300 hertz, essa faixa seria uma boa pista. "Também procuramos sinais que piscam sem parar e poderiam indicar um emissor inteligente", diz o astrônomo Seth Shostak, do Seti. O instituto ficou famoso com o filme Contato (1997), em que o personagem de Jodie Foster chega a usar fones de ouvido para buscar sinais de ETs - e encontra! Mas, no Seti real, as coisas não são bem assim.
A varredura é feita exclusivamente por computadores. E você pode emprestar o seu. É que, para separar o joio (as interferências mais manjadas) do trigo (sinais, a princípio, de origem desconhecida) são necessários inúmeros cálculos. Aí que você entra. No site setiathome.ssl.berkeley.edu dá para baixar um programa que usa o tempo ocioso do seu computador para ajudar as máquinas do Seti a fazer esses cálculos.

Até onde conseguimos ver no Universo?

por Alexandre Versignassi

Por enquanto, conseguimos captar luz visível até uma distância gigantesca de 130 bilhões de trilhões de quilômetros (o número 13 seguido de 22 zeros) - ou 13 bilhões de anos-luz, se usarmos o jeito astronômico de medir distâncias. Tudo graças aos nossos melhores óculos para ver o céu, o telescópio espacial Hubble. O mais fascinante é que a habilidade desse aparelho para enxergar tão longe equivale, de certa forma, a uma viagem no tempo. Afinal, quando dizemos que uma coisa está a 13 bilhões de anos-luz, isso significa que a luz emitida por esse objeto levou justamente 13 bilhões de anos para chegar até aqui. Por isso, o Hubble enxerga não exatamente uma galáxia distante, mas a cara que ela tinha muito antes de a Terra ter se formado. Pela velocidade com que as galáxias se afastam umas das outras, estima-se que todas elas estavam aglutinadas em um ponto microscópico que explodiu em algum momento entre 13,7 bilhões e 15 bilhões de anos atrás. A uma distância dessas, tudo o que o Hubble consegue ver são quasares, corpos que surgem quando galáxias se chocam. Como a maior parte dos quasares está a pelo menos 10 bilhões de anos-luz, isso indica que nos primórdios do Universo as galáxias se espremiam em um espaço muito menor do que hoje, a ponto de uma bater na outra de vez em quando. Essa constatação impulsionou a teoria do big bang e a idéia de que o Universo está em expansão. Quando apontamos o olhar para longe, acabamos enxergando bem mais do que a gente espera!

O céu não é o limite Observação do cosmo começou com as montanhas da Lua e não pára de nos surpreender Quando: Século 17
Descoberta: Anéis de Saturno
Quem encontrou: Galileu Galilei
O italiano foi o primeiro a usar o telescópio para fazer observações astronômicas. Com o instrumento, Galileu notou que a Lua não era lisa, mas pipocada de crateras e montanhas. Encontrou duas luas em Júpiter, mostrando que satélites não eram exclusividade da Terra, e viu anéis em Saturno. "Esse planeta parece ter orelhas!", escreveu o gênio italiano em suas anotações. No detalhe, um rabisco do próprio Galileu mostra como ele enxergou Saturno
Quando: Séculos 18 e 19
Descoberta: Galáxias
Quem encontrou: William Herschel
O alemão Herschel enxergou manchinhas no céu parecidas com nuvens. Batizando-as de nebulosas, ele imaginou que fossem aglomerados de estrelas muito distantes. Herschel estava certo, mas a noção de galáxia só seria desenvolvida pelo astrônomo britânico Edwin Hubble, no começo do século 20. Abaixo, você vê Andrômeda, uma das galáxias estudadas pelo alemão, em três momentos da evolução da observação astronômica
Quando: 1963
Descoberta: Quasar
Quem encontrou: equipe do National Astronomy Observatories (Estados Unidos)
Esses objetos são núcleos de galáxias com tamanho equivalente ao sistema solar, mas emitem 100 vezes mais radiação que uma galáxia inteira. Na representação artística da imagem maior, o quasar aparece como o jorro de raios no meio da espiral. Mas telescópios como o Hubble o vêem como uma "estrelona", já que o brilho do quasar ofusca a imagem da galáxia que está em volta dele
Quando: 2004
Descoberta: Quasares mais distantes já observados
Quem encontrou: equipe do Space Telescope Institute (Estados Unidos)
Até agora, esse é o máximo que conseguimos enxergar do cosmo. No detalhe, a imagem do telescópio Hubble mostra galáxias e quasares da forma como eles eram há 13 bilhões de anos, relativamente pouco tempo após o início do Universo. A foto precisou de 278 horas de exposição para ficar pronta
Ecos da grande explosão Satélite da Nasa conseguiu mostrar como era o universo 300 mil anos depois do Big Bang Não vamos enxergar como era o Universo há muito mais que 13 bilhões de anos. Esta é a época da formação das primeiras estrelas e galáxias e a luz delas que nossos telescópios vêem. Antes disso, o Universo não passava de uma sopa quente de radiação. Mas pelo menos tivemos uma amostra daquela época. Na década de 90, o satélite Cobe, da Nasa, mostrou como era o Universo com 300 mil anos de idade, praticamente logo após ele ter surgido. A imagem mostra um "calor" de -270,7 ºC (em vermelho) espalhado por todas as direções do Universo — as regiões em azul eram mais frias que isso.

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