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quarta-feira, 11 de julho de 2012

 textos para construção de resumos destinados aos primeiros anos - devem ser entregues  até a penultima semana de julho.

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Química e meio ambiente
Hoje uma das grandes missões dos cientistas da Química é encontrar soluções para as consequências deixadas no meio ambiente pelo aumento descontrolado do consumo em todo o mundo. As atividades do homem e como elas afetam negativamente a natureza colocaram na mesa de debates dos estudiosos algumas perguntas. Entre elas: até onde o planeta suporta a produção e o descarte que se vê atualmente? Como a Química pode ajudar na solução do problema? Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostram que já extraímos da Terra, com o consumo de alimentos, de materiais e de energia, quase 42% a mais do que o planeta suporta. Só nos últimos 30 anos, o impacto ecológico sobre o planeta excedeu em 50% sua capacidade de regeneração.

O tamanho do problema

Para se ter uma ideia, apenas os Estados Unidos sozinhos são responsáveis por gerar um terço da poluição mundial. Se cada ser humano consumir recursos naturais e emitir dióxido de carbono nos níveis dos estadunidenses, de acordo com relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU), seriam necessários pelo menos mais dois planetas com recursos equivalentes aos da Terra. Tanta poluição chegou à camada de ozônio, que envolve a Terra em uma espécie de película que protege as plantas, os animais e os seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. O gás chamado ozônio (O3), na superfície terrestre, agrava a poluição do ar das cidades, mas em torno da Terra serve de proteção — sem ele, os raios ultravioleta poderiam destruir todas as formas de vida no planeta. Diversas substâncias químicas estão destruindo o ozônio. Ao reagir com ele, os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, estão acabando com a camada que protege o planeta, abrindo buracos nela. No ano de 2000, esse buraco na região da Antártida atingiu uma área três vezes maior que a superfície dos Estados Unidos. A Europa, a China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. Segundo cálculos do PNUMA, cada 1% de perda da camada de ozônio causa 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira em todo o mundo. Além disso, há o lixo. De acordo com o governo federal brasileiro, através do Plano Nacional de Limpeza Urbana (Planurb), estima-se que o Brasil produza 60 milhões de toneladas por ano, das quais só a metade é coletada. Dessa parte, o Planurb mostra que 34% vão para lixões a céu aberto e 63% acabam em beiras de rios. O que é descartado no meio ambiente muitas vezes leva séculos para desaparecer. O vidro, por exemplo, não é digerido por bactérias, não se desmancha com o calor e não se modifica com ações do solo, do mar e do ar. Produtos feitos de vidro podem levar até um milhão de anos para se decompor. Há mais artigos difíceis de desaparecer. O nylon pode levar 30 anos. O plástico, o metal e os absorventes descartáveis, mais de cem. A borracha, 80 anos. O isopor, presente em tantas embalagens, não se desmancha em menos de 500 anos. E os metais pesados das baterias de eletrônicos não se decompõem, duram para sempre.
O desafio dos cientistas: consumir e preservar
O desafio é grande. Para reduzir a emissão de gases, profissionais da Química têm estudado a fundo a substituição da energia fóssil, que gera muita poluição, pela chamada energia renovável, que é aquela que se regenera sozinha, como a energia eólica, que vem dos ventos, e a solar.
Na indústria automobilística, também há novidades. O carro elétrico, que é ecológico por não emitir gases poluentes, já é uma realidade, vendido em muitos países. E tem ganhado adeptos. Neste ano de 2011, o Chile inaugurou seu primeiro posto de reabastecimento de carga rápida para carros elétricos, a exemplo de muitos países europeus. É o primeiro posto desse tipo na América Latina e é resultado de muita pesquisa do setor químico mundial.  Outra inovação diz respeito à pesquisa sobre o ciclo de vida dos materiais, que estuda desde a coleta da matéria-prima para fabricação de um produto até o seu descarte final. Avaliando esse ciclo, os químicos estão conseguindo descobrir o impacto que as produções têm no meio ambiente e como é possível minimizar a poluição causada pelos processos de produção. Há ainda a fabricação de produtos biodegradáveis, a reciclagem de resíduos, o tratamento de esgoto e de rios poluídos, avanços que foram possíveis por meio de estudos feitos na área de Química.

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Agricultura e Desenvolvimento Sustentável

O modelo atual de desenvolvimento da agricultura, baseado na alta especialização, menor diversidade e uso de produtos químicos leva à desigualdade e degradação ambiental.


A agricultura familiar e o rodízio de culturas são formas de agriculturas aliadas ao desenvolvimento sustentável
A agricultura familiar e o rodízio de culturas são formas de agriculturas aliadas ao desenvolvimento sustentável
A Química realizou descobertas ao longo dos anos que contribuíram grandemente para o aumento da produção agrícola. Um exemplo é a descoberta da síntese da amônia, que levou à produção de adubos químicos nitrogenados. Para saber mais sobre o uso de adubos em plantações e lavouras você poderá ler o texto “Adubos Orgânicos e Inorgânicos”.
Toda essa evolução química garantiu a possibilidade de produzir alimentos suficientes para toda a população do planeta. Mesmo assim, um problema que ainda persiste é a fome.
Isso ocorre primeiramente em razão da desigual distribuição de renda. Como você pode ver nas imagens abaixo, em determinados lugares o alimento produzido é desperdiçado, sendo jogado nos lixos; já em outros, como na África, há fome e miséria.
Desigualdade social: vegatais desperdiçados ecrianças entendendosuas mãos no campo de refugiados de Dadaab, Somália, em 15 de agosto de 2011*
Desigualdade social: vegetais desperdiçados e crianças entendendo suas mãos no campo de refugiados de Dadaab, Somália, em 15 de agosto de 2011*
Esse desperdício é também consequência do tipo de transporte, armazenamento e venda. Além disso, o modelo de desenvolvimento adotado na maioria dos países, a chamada “sociedade de consumo”, leva as indústrias e fábricas a extrair o máximo de recursos do planeta para acumular riquezas e satisfazer o consumismo exagerado.
Os modelos agrícolas adotados, também privilegiam poucos em detrimento de muitos, e até mesmo nas áreas rurais, lugar onde se deveriam produzir alimentos, muitas pessoas vivem abaixo da linha da pobreza ganhando menos de um dólar por dia.
Isso ocorre porque as políticas nacionais e internacionais privilegiam um modelo agrícola com alta especialização, menor diversidade e maior uso de produtos químicos. Dá-se preferência ao cultivo extensivo de monoculturas, com uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos que acabam por poluir o solo, as águas e provocar graves alterações no ecossistema e na saúde da população. No texto “Poluição das águas por rejeitos da agricultura” traz mais detalhes sobre como ocorre esse tipo de poluição.
Além disso, a monocultura traz outro problema, muitas vezes é necessário realizar queimadas nas plantações, o que emite grandes quantidades de gases estufa.
Esses dois problemas: pobreza e degradação ambiental, são temas centrais da Rio +20,  a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Esse evento buscará contribuir para uma mudança nessa forma de modelo até então estabelecida, substituindo-o por um modelo de desenvolvimento sustentável, no qual se atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as futuras gerações também satisfazerem suas necessidades.
Pensando no aspecto da agricultura e alimentação, no próprio evento os cardápios foram elaborados de modo a contemplar os princípios da gastronomia inclusiva, oferecendo alimentos orgânicos e da agricultura familiar. Além disso, o Comitê Nacional de Organização do evento elaborou o documento “Diretrizes de Sustentabilidade para as Empresas de Alimentação”, que orienta sobre as boas práticas sustentáveis no setor.
A agricultura familiar também será bastante difundia nesse evento. Veja um trecho do Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio+20:
“A Rio+20 deverá tratar com particular atenção o papel da agricultura familiar, que, na maioria dos países em desenvolvimento, é responsável por grande parte da ocupação no setor rural e da produção agrícola. A agricultura familiar favorece o emprego de práticas produtivas mais equilibradas, como a diversificação de cultivos, o menor uso de insumos industriais, o uso sustentável dos recursos genéticos e a agroecologia. A agricultura familiar pode constituir exemplo da prática do desenvolvimento sustentável quando for ambientalmente adequada, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente apropriada.” (Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio+20, p. 16, 2011)
Um projeto bastante interessante divulgado nesse evento é a Agricultura Urbana, que visa à produção de alimentos, a reciclagem de lixo e a promoção da educação ambiental.
Para tornar a agricultura sustentável, podem-se tomar também algumas iniciativas, tais como:
  • Rodízio de culturas:quando os nutrientes do solo se tornam insuficientes para certa lavoura, planta-se outra espécie e, assim, diminui-se o uso de fertilizantes;
  • Utilização de inseticidas biológicos: Podem-se usar espécies de bactérias ou insetos que combatem as pragas, sem trazer prejuízos para o meio ambiente;
  • Optar por adubos naturais.
Campo de produtos orgânicos
Inclusive, o Brasil criou em 2010 o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) que fornece subsídios e financiamentos para incentivar produtores rurais a tomar medidas que diminuam a emissão de gases estufa, contribuindo para minimizar o aquecimento global. Entre as iniciativas do programa estão:
  • O plantio direto na palha;
  • A recuperação de áreas degradadas;
  • A integração lavoura-pecuária-floresta;
  • O tratamento de resíduos animais.
A questão ambiental e a erradicação da pobreza precisam, porém, ir além de apenas adequar o desenvolvimento a uma nova situação do planeta. Santos e Mól, em seu livro “Química e Sociedade”, de 2005, trazem algumas políticas que precisam ser adotadas para que os interesses da manutenção da vida estejam acima dos interesses econômicos, e para que o desenvolvimento não aumente as diferenças sociais, tais como:
  • Novas políticas que eliminem práticas internacionais que prejudicam os países menos desenvolvidos;
  • Que incentivem o uso de técnicas agroecológicas;
  • Que desincentivem as práticas poluidoras;
  • Que transfira os subsídios para a agricultura ecológica;
  • Que assegurem às mulheres direitos iguais de trabalho agrícola;
  • Que incentivem novas pesquisas para a agricultura ecológ

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