ASTRONOMIA PRODUTO DO SER QUE PENSA
É bem provável
que realmente sejamos diferentes dos outros animais, alguns afirmam que temos
uma inteligência muito mais refinada, bem isso pode até ser verdade, mas
definitivamente não somos a única espécie a possuir inteligência. se não é a inteligência
que nos diferencia dos outros animais, bem que poderia ser a capacidade
auto perceptiva do homem saber quem ele é no entanto, alguns animais como
os elefantes e o chipanzé são capazes de reconhecer-se frente ao espelho. Para
o biólogo Lewis Wolpert a principal diferença entre nós e os outros animais é a
noção de causa e efeito, ou seja, a certeza que cada coisa pode provocar outra
como por exemplo a doença que leva a morte, o estudo que leva ao conhecimento e
o sexo que leva a reprodução. Mas essa afirmação é discutível e contestada por
alguns teólogos que afirmam que os animais mediante o condicionamento também
podem desenvolver essa percepção e que se posse possível entender o que eles
estão pensando. É provável que não haja nenhuma característica humana tão
somente, a não ser a capacidade e o desejo de fazer ciência. Pois saibam vocês
que isso tudo começou quando o homem passou a olhar para o céu e enxergá-lo
como o grande mistério a ser desvendado. Assim, nasceu a astronomia, a mais
antiga das ciências.
Como afirmou um notório cientista: O universo é um
conjunto infinito de coisas que existem e sempre existirão de alguma forma seja
ela infinita ou infinitesimal. Comtemplar essa maravilha cheia de mistérios tem
levado o homem desde sempre a buscar respostas que expliquem a
sua origem e o seu fim. É possível que um dia compreendamos o maior de
todos os mistérios, já conhecemos com um grande grau de certeza o tamanho e a
idade do universo. Saber de onde e como ele surgiu será como conhecer todos os
segredos de um criador. Nos últimos séculos fizemos as mais extraordinárias
descobertas sobre o cosmos, um feito sem igual se considerarmos que tudo
começou com um simples olhar curioso em direção as estrelas do firmamento. É
certo que o futuro da humanidade dependerá de sua capacidade de entende-lo e
adaptarse a sua dinâmica. A nossa pequinês nesse universo, é irrelevante
frente a importância de nossa existência em um mundo tão solitário como o que
conhecemos. Pelo que conhecemos somos a espécie mais qualificada para desvendar
os mistérios ainda intocáveis sobre o universo, em nossa jornada em busca
do saber já descobrimos a existência de mundos espetaculares e inimagináveis
como sois que viram buracos negros e estrelas que explodem dando origem a novos
mundos, mas ainda não fomos capazes de encontrar inteligência, se quer vida por
mais simples que seja para dividir conosco esse território infinito chamado
cosmos. Isso e perfeitamente compreensível já que ainda não conhecemos por
inteiro a história de nosso próprio planeta, vivemos em um duradouro conflito
entre a religião e a ciência, entre aquilo que é criado e aquilo que evolui. De
certo aquele simples olhar para os céus definiu os conflitos de crenças e
saberes sobre a nossa história e isso foi o que moldou as nossas crenças, a nossa evolução e a nossa cultura e
é justamente por causa dessa inquietação da racionalidade humana que buscamos a
verdade sobre a nossa origem não importando que esta nos conduza a um
conflito irreparável com as nossas crenças religiosas. Pois para encontrarmos
as respostas que buscamos não precisamos apenas de nossa imaginação, é preciso
abrir mãos muitas vezes das coisas que acreditamos, a fé poderá ser destruída
nessa busca por conhecimento. No entanto. A ciência não sobrevive de
especulações, as verdades dependem sumariamente dos fatos observados e
provados por processos determinísticos.
Somos uma forma do próprio cosmos conhecer a si
mesmo.(Carl Segan)
A utilidade mais obvia da observação dos céus foi aquela que nos permitiu marcar o tempo. Tudo começou quando o homem percebeu que ao nascer do dia, uma grande bola amarela se precipitava de um lado a outro do horizonte, em sua jornada, trazia e levava consigo a luz. Ao se por por trás dos montes, essa grande bola incandescente deixava para trás um céu enegrecido repleto de pontos brilhantes e azulados. Isso acontecia em um período bem definido, quando o astro rei começava a sua jornada rasgando os céus desde o leste e completando-a a oeste. foi dessa forma que surgiu a noção de dia. Isso possibilitou a construção dos chamados relógios solares.
A lua também tinha o seu tempo próprio em um ciclo que se fechava a cada 30 dias. Assim os antigos percebiam que ora ela estava enorme, outrora diminuia muito de tamanho até desaparecer, e finalmente começava a aumentar de tamanho começando tudo de novo. Foi assim que surgiu a noção de meses. Uma observação extraordnária permitiu ao homem perceber que as estrelas do céu também tinham o seu movimento(aparene em muitos casos) ocorrendo um pouco mais rápido do que a jornada solar no céu terrestre, nascendo sempre quatro minutos mais cêdo do que o astro rei todos os dias. Isso garante que em um período de 365 dias elas nasciam exatamente no mesmo momento dos primeiros quatro minutos. essa marcação do tempo pelos primitivos, permitiu ao homem conhecer muitos aspectos físicos da terra o que o ajudou a saber o momento certo de plantar e de colher, sendo assim os estudos do céu tem nos ajudado a mais de 13 milênios a desenvolver diversas atividades produtivas, saindo de um período de coleta e de caça para uma situação de domínio e controle da produtividade através de uma nova atividade chamada agricultura. Isso ficou conhecido como revolução neolítica.
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