Teorias religiosas e mitológicas
Antes de surgirem os
experimentos sobre a origem dos seres vivos e do planeta, as idéias que
predominavam eram as religiosas e mitológicas. Muitas resistem até os dias atuais. Muitas religiões possuem
seu livro sagrado, que explica sobre a origem no universo.
Ainda que muito
difundidas e respeitadas mundialmente, essas teorias não são aceitas pelos
cientistas, pois a ciência só aceita o que pode ser provado experimentalmente,
e até então ninguém conseguiu fazer um homem de areia se transformar em um ser
vivo, ou de uma costela desenvolver uma mulher.
Muitas pessoas, em
decorrência de sua crença na religião, acreditam apenas nessa hipótese.
Hipótese extraterrestre
Nessa teoria,
fragmentos de “vida” ou moléculas que possam ter dado origem á vida chegaram ao
planeta terra através de meteoros e meteoritos. Naquela época, a Terra recebia
milhares de toneladas de meteoritos, e neles poderiam ter chegados esporos ou
outras formas de vida extraterrestres, que aqui encontraram condições
ideais de vida, se desenvolveram e se diversificaram até dar origem à todos os
seres vivos que existem.
Esta teoria não é
muito aceita, pois quando algum objeto entra na atmosfera, sua velocidade e atrito com
o ar são tão grandes, que o aquecimento provocado era capaz de destruir
qualquer forma de vida ali existente.
Evolução química
Esta é a teoria mais
aceita pelos cientistas e defende que a vida tenha começado a partir de alguns
átomos que surgiram na atmosfera, e que com o passar do tempo,
mudanças climáticas e tempestades da atmosfera primitiva começaram a fazer
ligações químicas, se tornando moléculas cada vez mais complexas, e que depois
de milhares de anos originaram um ser vivo.
Como foi dito acima,
a ciência só aceita aquilo que pode ser provado. Francis Miller, em 1953,
realizou experimentos em laboratório e conseguiu demonstrar que esta teoria
estava, em parte, correta. Não realizou o experimento por completo, revendo
toda a teoria porque precisaria milhões de
anos para isso.
Meteoro
extinguiu dinossauros, diz maior estudo sobre o tema
Cientistas
responsáveis pela maior revisão dos estudos sobre a extinção dos dinossauros
afirmam que podem confirmar que o impacto de um asteroide sobre a Terra, na
região do México, teria sido responsável pelo desaparecimento dos animais, há
65 milhões de anos.
Há 30
anos, a teoria domina os estudos sobre os dinossauros, mas permanecia sem
confirmação, com alguns especialistas afirmando que a extinção poderia ter sido
causada por uma erupção vulcânica na Índia.
Mas uma
revisão de 20 anos de estudos sobre o assunto realizada por um grupo de 41
cientistas de 12 países sugere que há provas suficientes não apenas para apoiar
a teoria do asteroide, mas para descartar outras teorias vigentes sobre a
extinção dos animais.
Impacto e destruição
A revisão, publicada na edição desta sexta-feira da revista
científica Science,
sugere que o asteroide tinha dez mil metros de diâmetro e atingiu a Terra a uma
velocidade de cerca de 20 quilômetros por segundo.
O
impacto teria ocorrido na região da península de Yucatán e teria liberado um
milhão de vezes mais energia do que qualquer bomba atômica testada. Dados
analisados de imagens de satélite indicam que a cratera de Chicxulub, que tem
200 quilômetros de diâmetro, seria o local exato do impacto.
Segundo
os pesquisadores, o impacto liberou grandes quantidades de água, poeira, gases
e partículas de carboneto e fuligem, o que teria causado um bloqueio da luz
solar e o consequente esfriamento da Terra.
Ainda
de acordo com os cientistas, a grande quantidade de enxofre liberada pela
colisão contribuiu para a formação de chuvas ácidas na terra e nos oceanos e
também teria tido um efeito na queda de temperatura.
"O
impacto de Chicxulub foi uma perturbação extremamente rápida dos ecossistemas
da Terra, numa escala maior do que qualquer outro impacto conhecido desde que a
vida surgiu na Terra", disse Sean Gullick, um dos autores do estudo.
Além
dessas consequências, os cientistas ainda fizeram simulações em laboratório e
revisões de estudos anteriores para afirmar que o impacto do asteroide ainda
teria causado terremotos, tsunamis e incêndios.
"O
impacto causou um tsunami muitas vezes maior do que a onda que se formou no
Oceano Índico e atingiu a Indonésia em dezembro de 2004", afirmou o
geólogo marinho Tim Bralower, da Universidade de Penn, que participou do
estudo.
"Essas
ondas causaram uma destruição massiva no fundo do mar", afirmou.
De
acordo com os cientistas, além de ter provocado a extinção dos dinossauros, a
colisão causou o desaparecimento de cerca de 70% de todas as espécies que
habitavam a Terra na época.
Camada de argila
O
estudo sugere que um dos argumentos mais fortes que apóiam a teoria, além da
escala do impacto do asteroide no solo terrestre, seria uma camada de argila
encontrada em diversas amostras do solo do período Cretáceo e Paleogeno e
estudada desde 1980 após ter sido descoberta pelo geofísico Luiz Alvarez.
Essa
camada é rica em um elemento chamado de irídio, abundante em asteroides e
cometas, mas dificilmente encontrado em grandes concentrações na superfície da
Terra.
Além
disso, a camada ainda possui uma faixa de cerca de um metro onde não há fósseis
de dinossauros ou de outros animais, o que poderia indicar um desaparecimento
repentino.
Segundo
os cientistas, essa camada de argila é encontrada em todos os sítios com
amostras da fronteira entre os períodos Cretáceo e Paleogeno no mundo, o que
demonstra que o fenômeno foi "realmente global".
De
acordo com o estudo, nenhuma outra teoria existente sobre o fim dos dinossauros
remete à extinção em massa de espécies entre esses dois períodos de maneira tão
global quanto a do impacto do asteroide ou apresenta mecanismos para explicar
como houve uma mudança biótica tão abrupta.
"Combinando
todos os dados disponíveis de diferentes disciplinas científicas nos levam a
concluir que o impacto de um asteroide há 65 milhões de anos no que hoje é o
México foi a principal causa de extinções massivas", disse Peter Schulte,
que liderou o estudo.
Segundo
ele, apesar das provas, dificilmente a discussão sobre o desaparecimento dos
animais será interrompida pelo resultado dessa revisão.
"Nós
desenvolvemos um caso forte, mas as discussões vão continuar. Eu acredito que
isso é basicamente ciência e nunca podemos dizer nunca", afirmou.
Asteroide acusado de extinguir os dinossauros é inocentado
RICARDO
MIOTO
da Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo
O principal suspeito de ter sido o asteroide que levou os
dinossauros à extinção acaba de ser inocentado do crime. A defesa foi
apresentada por uma dupla de astrônomos do Rio.
O trabalho que eles contestam ganhou projeção em 2007. Na época,
um trio internacional propunha um culpado pelo extinção dos dinos, há 65
milhões de anos. Relacionaram o episódio com outro muito anterior, de 160
milhões de anos, quando um asteroide gigante se chocou com outro entre as
órbitas de Marte e Júpiter.
A trombada resultou em várias lascas voando para todos os lados -a
família Baptistina de asteroides. Uma delas teria vagado por 95 milhões de anos
pelo Sistema Solar antes de se chocar com a Terra.
"Sem chance"
Mas o novo estudo mostra que "não tem nenhuma chance de ter
sido ele", segundo Jorge Carvano, astrônomo do ON (Observatório Nacional).
Ele observou, com Daniela Lazzaro, também do ON, o 298 Baptistina,
que é o "asteroide pai", do qual as lascas foram arrancadas. Medindo
quanta luz ele reflete (o albedo), souberam mais sobre as suas características
e compararam-nas com as do objeto que atingiu a Terra, levantou uma nuvem de
poeira que causou as extinções e deixou como vestígio a cratera de Chicxulub
(México).
Os dados não batiam. "Existem materiais que refletem menos
luz, como carvão, e mais, como gelo. O albedo não permite que se diga
exatamente qual a composição do asteroide, mas dá para afirmar que ela não bate
com a do objeto que se chocou com a Terra", afirma Carvano.
O asteroide que caiu no México refletia pouca luz (albedo baixo).
O 298 Baptistina, muita (albedo alto). Os resultados serão publicados na
revista científica "Monthly Notices of the Royal Astronomical
Society".
"O grupo do estudo de 2007 não faz observação. É um grupo que
faz pesquisa teórica [ou seja, modelos matemáticos], eles levantaram hipóteses
bastante forçadas", diz Carvano.
Além disso, em uma escala de milhões de anos, o albedo influencia
o movimento do objetivo, por causa das forças que são criadas pela interação
com a luz do sol. "[O grupo de 2007] não sabia qual era o albedo e assumiu
um valor errado." Ou seja, a lasca apontada como culpada deve ter feito um
caminho bem diferente do imaginado.
A origem do objeto que acertou a Terra volta, então, a ser uma
dúvida. "Pode até ter sido um cometa", diz Carvano.
Projeto vai defender a Terra contra colisões de asteroides
Pesquisa da NASA quer estudar maneiras de evitar queda de
meteoros usando bombas e foguetes.
·
A história é padrão em filmes
de ficção científica: um asteroide está prestes a colidir com a Terra e a NASA
envia grupos de astronautas em missões para evitar a catástrofe. No mundo real,
porém, não podemos dormir tão tranquilos assim, já que não existem maneiras
realmente eficientes de desviar meteoros de suas rotas. Até agora.
O projeto NEOShield, que está
sendo desenvolvido pela NASA em parceria com a Agência Espacial Europeia, quer
usar mísseis, bombas ou alterações gravitacionais para evitar que eventuais
meteoros acabem acertando a Terra. Segundo os cientistas envolvidos, os
primeiros testes práticos devem ser iniciados em cerca de três anos e meio, com
uma missão experimental.
A iniciativa também pretende
criar novas maneiras de monitorar os céus em busca de asteroides que possam
estar em trajetória de colisão com a Terra. Nosso futuro agradece.
Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/ciencia/18681-projeto-vai-defender-a-terra-contra-colisoes-de-asteroides.htm#ixzz2AFrrzcl8
NASA decide atirar arpões em asteroides
Para coletar resíduos rochosos, a NASA utilizará arpões retráteis
e extremamente potentes, que perfurarão a superfície dos asteroides.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/16628-nasa-decide-atirar-arpoes-em-asteroides.htm#ixzz2AFsMcpB7
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Os asteroides percorrem livremente o nosso sistema solar, vagando a
velocidades altas e girando rapidamente. Além disso, a gravidade dessas rochas
é extremamente baixa, impossibilitando que naves aterrissem nelas. Mesmo assim,
esses artefatos podem ser extremamente importantes para a humanidade, pois
podem guardar segredos relacionados diretamente com o surgimento da vida no
planeta Terra.
Antes, explorá-los parecia algo improvável. Em corpos como a Lua e
Marte, a NASA utiliza pás e escavadeiras para coletar materiais. Entretanto, em
um asteroide, isso não seria possível, pois os mecanismos não funcionam
corretamente em um ambiente de gravidade baixa.
Para solucionar o problema, a agência espacial estadunidense decidiu
utilizar arpões retráteis, feitos especialmente para essa ocasião. As “armas”
possuem uma força estrondosa e, durante os testes, devem permanecer sempre
viradas para o chão — caso contrário, o arpão pode atravessar facilmente o telhado
e aterrissar no peito de alguém.
(Fonte da imagem: NASA/Rob Andreoli)
Embora os testes estejam sendo feitos em uma balista com três metros de
altura, no espaço, a NASA utilizará canhões para lançar o projétil, que conta
penetrará na superfície do asteroide e terá um mecanismo que desprende o
compartimento de coleta do arpão. A agência está preparando projéteis com
cargas explosivas diferentes para se adequar a vários tipos de superfícies
distintas.
No vídeo explicativo, a NASA comenta que o arpão deve entrar em ação
somente em 2023. Será que ele também poderá ser utilizado em uma guerra contra
alienígenas? Ou quem sabe para salvar o mundo, ao melhor estilo Armagedom?
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/16628-nasa-decide-atirar-arpoes-em-asteroides.htm#ixzz2AFsCMTaX
A NASA anunciou que encontrou mais de 1.000 asteroides próximos à Terra
capazes de acabar com a humanidade. A pesquisa, realizada por determinação do
congresso norte-americano, foi feita com o objetivo de catalogar a localização
de todos os objetos grandes o suficiente para causar danos catastróficos ao
nosso planeta caso caiam por aqui.
Enquanto a determinação do congresso exigia que o órgão encontrasse 90%
dos asteroides conhecidos, o catálogo da agência espacial atualmente registra
93% dos objetos desse tipo conhecidos pelo homem.
Além das mais de 1.000 rochas com mais de 1 km de diâmetro, a NASA
também encontrou cerca de 20.500 asteroides menores orbitando próximo à Terra.
Contudo, de acordo com a companhia, a chance de algum desses objetos atingir o
nosso planeta é mínima
Considerando
que a Terra foi formada a mais de quatro bilhões anos atrás, Asteróides e
cometas habitualmente bateram no planeta; e de acordo com a NASA os Asteróides
mais perigosos são extremamente raros. Muito embora quase sempre ouvimos
notícias que um deles passou quase que raspando a Terra só sendo descoberto
depois dessa passagem, e/ou que um tal asteróide irá se chocar com a Terra
daqui um determinado tempo, têm despertado interesse e alarmado muita gente,
principalmente depois do choque do cometa Shoemaker-Levy 9 haver se chocado com
o planeta Júpiter.
Objetos e rochas vindas do espaço golpeiam diariamente a Terra,
sendo que a grande maioria desses corpos são grãos de poeira que se queimam em
contato com nossa atmosfera. Pedaços maiores, e menos freqüentemente, aparecem
inicialmente como um luminoso meteoro. Rochas do tamanho de uma bola de beisebol,
e pedaços de gelo diariamente cortam nossa atmosfera, sendo que a maioria se
vaporisa antes de alcançar o chão.
Um asteróide capaz
provocar um desastre global teria que ter mais que um quarto de milha em
tamanho. Investigadores calculam que um impacto desse tipo elevaria bastante pó
na atmosfera para criar um efetivo " inverno nuclear ", destruindo
severamente a agricultura ao redor do globo terrestre. Segundo a NASA, em
média, somente uma ou duas vezes a cada 1.000 séculos um Asteróide bastante
grande chegaria a colidir com nosso Planeta. Acredita-se que Asteróides menores
golpeiam a Terra a cada 1,000 ou 10,000 anos, o que poderiam destruir uma
cidade ou causar tsunamis (ondas gigantescas em torno de 30 metros de altura)
devastadores. Mais de 160 Asteróides foram classificados como
"potencialmente perigoso" pelos cientistas que os localizam. Alguns
destes, tem suas órbitas bastante íntimas da Terra, e potencialmente poderiam
ser perturbadas no futuro distante, e serem desviadas de seu curso e virem a
colidir com nosso planeta.
Os Cientistas apontam que se um asteróide for achado para estar
em um curso de colisão com Terra, isso ocorreria entre 30 e 40 anos antes que
ele viesse chocar-se com o planeta, há tempo para que pudéssemos evitar o
impacto. Embora uma tecnologia desse tipo ainda tenha que ser desenvolvida,
existem possibilidades que incluem a explosão do objeto ou seu desvio para uma
outra trajetória ou órbita. Embora as órbitas de muitos asteróide sejam
conhecidas, existem muitos corpos que ainda não foram descobertos e ainda,
muitos Asteróides que não tiveram suas órbitas calculadas, e corpos ainda
menores poderiam ser mais ameaçadores. Segundo a NASA, as chances disso
acontecer em descobrir um asteróide que por ventura estivesse em rota de
colisão com a Terra nos próximos 10 anos seria na casa de 1 em 10,000.
Existem alguns programas ativamente fixos de procura desses objetos
chmados de NEOs - Near-Earth Objects (Objetos Próximos da Terra).
Entre essses projetos está o programa NASA's Near Earth Asteroid
Tracking (NEAT) program, e o programa Spacewatch na Universidade de Arizona.
Também, existe a Fundação de Spaceguard que foi estabelecida em 1996 em Roma. A
meta da organização internacional é proteger a Terra dos impactos promovendo e
coordenando programas de descoberta e estudo dos NEOs.
Segundo relatórios, NEOs de 1 quilômetro ou maior estão sendo
descobertos à taxa de cerca de cinco deles por mês. A meta combinada destas
agências é achar 90 % de todos os NEOs de 1 quilômetro ou mais dentro da
próxima década.
Torino Scale
Em julho de 1999, a União Astronômica Internacional adotou um
novo sistema de avaliação para ameaças de asteróide, chamado Torino Scale. Uma
colisão de um volumoso asteróide ou cometa, com mais de 1 km de diâmetro, é
bastante raro e tipicamente pode acontecer em milhões de anos, e teria
catastróficas conseqüências verdadeiramente global. Muitos asteróides que tem
órbitas que passam bastante próximas da Terra ainda são desconhecidos, mas a
cada ano, muitos deles são descobertos. Uma colisão interplanetária não
afetaria a órbita da Terra, tanto quanto um grão de poeira não afeta o clima do
planeta; mas um provável resultado é a extinção global de muitas espécies de
vida, além de obscurecer os raios solares por meses, fazendo cair drasticamente
a temperatura da Terra em muitos graus abaixo de zero.
Segundo os estudiosos isso já aconteceu algumas vezes como atestam
as dezenas de crateras de impacto na Terra, e deverá acontecer novamente, mas
não se pudermos descobrir tal objeto com antecedência e tivermos desenvolvido
meios para prevenir tal catastrofe mundial. Segundo os pesquisadores de objetos
próximos da Terra, atualmente nenhum asteróide ou cometa é conhecido que possa
estar em um curso de colisão direto com a Terra.
Milhares de Asteróides e Cometas giram ao redor do Sol. De vez
em quando um chega muito perto da Terra e, geralmente, passa sem causar nenhum
dano. Mas, há 214 milhões de anos atrás foi diferente. Um Cometa que se partiu
ou uma série de Asteróides cairam sobre nosso planeta. Foi semelhante ao
ocorrido em 1994 em Júpiter, bombardeado pelos restos do Cometa shoemaker-Levy
9 que abriu crateras maior do que a Terra na superfície de Júpiter. Entre os
asteróides, os da família Apollo , pelo fato de passarem pela órbita terrestre,
existe uma chance de algum deles se chocar com a Terra, porém este evento não
traz muita preocupação para nós, já que as chances de um asteróide da família
Apollo atingir a Terra são de uma colisão a cada 200 milhões de anos.
Há milhares de anos, a Terra era muito diferente do que é agora,
quando foi bombardeada do espaço há mais de 214 milhões de anos. Os Continentes
ainda não haviam se separado ; os impáctos de Asteróides ou pedaços de um
Cometa, ocorreram ao longo de uma linha: ao Sul da França; perto da cidade de
Quebec no Canadá; e na parte Ocidental do Canadá. Somente a cratera perto de
quebec ainda pode ser vista hoje.
Supõe-se que a série de impáctos tenha levantado uma enorme
nuvem de destroços e poeira, tapando o Sol por muitos anos. Mais ou menos nessa
época, dizem os cientistas, ocorreu a primeira súbta extinção de plantas e
animais. A Segunda grande mortandade aconteceu a apenas 65 milhões de anos e
pode ter sido causada por evento semelhante.
Segundo uma teoria, foi quando os dinossauros desapareceram da
face da Terra.
Desde que as órbitas de alguns Asteróides e cometas
freqüentemente cruzam com a órbita da Terra, as colisões com os objetos
celestes próximos da Terra aconteceram no passado, nós devemos permanecer
alertas à possibilidade de futuras aproximações íntimas destes corpos com a
Terra. Parece bastante prudente montar esforços para descobrir e estudar estes
objetos, caracterizar seus tamanhos, a composições e estruturas e manter um
olho nas futuras trajetórias futuras deles. Para encontrar quase todos os
grandes NEOs que ocasionalmente tem uma trajetória que chega muito próximo da
Terra, é necessário contínuos esforços na procura destes objetos. Devemos ser
cuidadosos para verificar qualquer predição de colisão com a Terra.
Dado a natureza extremamente improvável de tal colisão, quase
todas as previsões tem se mostrado serem alarme falso. Porém, se for verificado
que um objeto possa estar em rota ou trajetória de colisão com a Terra, parece
provável que esta possibilidade de colisão será conhecida vários anos antes que
disso acontecer. Assim, teríamos vários anos de antecedência para usar a
tecnologia existente, para desviar o ameaçador objeto para longe da Terra. O
ponto chave neste processo de abrandar os resultados de um iminente impacto é
encontrar os objetos ameaçadores com antecedência de forma que uma ordenada
campanha internacional possa ser montada para enviar astronaves ao encontro do
objeto ameaçador.
Teoricamente, uma das técnicas sugeridas para inclinar ou
desviar um asteróide para longe da Terra, inclui as armas de fusão nucleares
enviadas sobre a superfície do objeto para mudar ligeiramente a velocidade do
asteróide sem parti-lo. Neutrons de alta velocidade de explosão irradiariam uma
concha de material na superfície do asteróide; o material desta concha se
expandiria e então sopraria para fora produzindo assim um recuo do próprio
asteróide. Uma mudança de velocidade, mesmo que muito pequena, no movimento do
asteróide (só alguns milímetros por segundo), agindo durante vários anos,
poderia desvia-lo completamente da Terra. Porém, isso deve ser feito de modo a
tocar suavemente o asteróide para não danificá-lo e não explodi-lo. Entretanto,
a opção de explodir o asteróide, tão popular nos filmes de ficção científica,
cria um problema ainda maior quando todos os pedaços encontrassem na atmosfera
da Terra.
Outra opção que foi discutida inclui o estabelecimento de
grandes velas solares enviadas, a superfície do asteróide, através de uma
pequena sonda que se prenderia ao objeto; de forma que a pressão da luz e do
vento solar poderia eventualmente redirecionar o objeto para longe de sua
predita trajetória de colisão com Terra.
Em cima de longos períodos de tempo, as chances da Terra ser
imprensada não são desprezíveis e deve ser levada em conta e, assim, alguma
forma de segurança possa garantir que um NEO não alcance nosso globo terrestre.
No momento, nosso melhor seguro está nas mãos dos cientistas que pesquisam os
NEOs, nos esforços destes abnegados homens dispostos a encontrar estes objetos
com antecedência e localizar seus movimentos no futuro. De qualquer forma,
antes de tudo, precisamos primeiro detectá-los, e então mante-los sob cerrada
observação.
Embora possa existir uma remota probabilidade de acontecer um
impacto de um Asteróide ou Cometa com a Terra, não demos nos alarmar com esta
ameaça. A possibilidade de uma pessoa sofrer um acidente de carro ou ser
apanhada de surpresa por outros desastres naturais e uma variedade de outros
problemas são muito mais altas que a ameaça dos NEOs.
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